A promessa e a queda de Destiny 2
Destiny 2 chegou em setembro de 2017 trazendo uma nova esperança para os fãs. Com uma história cinematográfica, jogabilidade refinada e um enredo épico contra Dominus Ghaul e a Red Legion, o começo parecia muito promissor para novos e antigos jogadores.
Mas só alguns meses depois, o descontentamento cresceu. Progressão simplificada, recompensas fracas e expansões mornas como Curse of Osiris e Warmind frustraram a comunidade. A Bungie tentou consertar tudo com atualizações constantes, e em 2018, a expansão Forsaken deu esperança com Gambit, Dreaming City e a história emocionante da morte do Cayde-6.
Liberdade da Bungie e pressão do serviço ao vivo
Com a separação da Activision em 2019, a Bungie ganhou liberdade total para comandar Destiny 2. O jogo ficou free-to-play com a iniciativa New Light e conquistou cross-save, expandindo o alcance. Mas agora, a responsabilidade de gerir um serviço ao vivo enorme ficou só com a Bungie.
Desde Shadowkeep, Destiny 2 virou referência em conteúdo sazonal ao vivo, com altos e baixos. A decisão de “guardar no cofre” expansões e planetas antigos dividiu opiniões, parecendo para os fãs como apagar parte da história do jogo. Além disso, muitos conteúdos pagos sumiram, dando lugar a eventos reciclados e microtransações em crescimento.
A queda recorde com Edge of Fate
A expansão Edge of Fate, lançada em julho de 2025, trouxe só 98,211 jogadores no Steam no dia de estreia — menos de um terço dos 314,634 que jogaram The Final Shape no lançamento. Dois meses depois, esse número despencou ainda mais, ficando em média 18,439 jogadores nos últimos 30 dias, o menor valor desde que Destiny 2 chegou ao PC em 2019. Em horários de menor movimento, o jogo tem menos de 8 mil jogadores simultâneos.
Edge of Fate apresentou o Portal, sistema para ajudar a rejogar e facilitar a entrada de novatos na franquia, mas gerou polêmica entre os fãs. Eles acharam que complicou demais o núcleo do jogo e não resolveu problemas antigos como balanceamento, loot repetitivo e falta de inovação real. No Steam, as avaliações são “Overwhelmingly Negative” com apenas 4% positivas em 370 reviews.
A Bungie reconheceu que cometeu erros e prometeu um roadmap para reconquistar a confiança dos jogadores. Mas o clima já está tenso, e o público não está mais disposto a esperar.
Perspectivas à frente
O ápice de jogadores aconteceu em junho de 2024 com The Final Shape: 314,634 pessoas simultâneas. Só um ano depois, o número médio mensal é de 18,439 — uma queda de quase 90%.
A próxima expansão Renegades está prevista para dezembro de 2025, trazendo um evento com temática de Star Wars que pode atrair jogadores novamente. Mas o desafio é grande: para reconquistar o público, a Bungie terá que resgatar o que fez Destiny 2 mágico para tantos jogadores.
Confira todos os detalhes no anúncio oficial: https://www.bungie.net/7/en/EdgeOfFate
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