Seven Knights Re:BIRTH: RPG Action com Visual Estonteante, mas Nem Tudo São Flores
Esta semana, a Netmarble lançou o Seven Knights Re:BIRTH, um RPG action free-to-play, e eu decidi testar o game. Na superfície, ele parece o tipo de aventura anime que muita gente curte, com personagens colecionáveis e aquele jeitão gacha que tá na moda. Apesar das polêmicas sobre gacha, muitos jogos lançados recentemente arrasam em gameplay, história, estilo e música. Por isso, sempre empolga experimentar a próxima aventura.
O que não funcionou para mim
Mas Seven Knights Re:BIRTH não foi o que eu esperava. Não foi um único detalhe sozinho, mas a soma de tudo que me deixou confuso sobre quem realmente curtiria o jogo. Por ser desenvolvido para mobile, o sistema não me incomodou tanto, embora existam gacha que funcionam melhor para PC também. Mas aqui o foco mobile pesa no modo de navegar pelo game.
Eu topei aguentar um defeito se o resto compensasse, mas não foi o caso.
Jogabilidade automatizada que te deixa só olhando
O sistema automático do game foi um ponto complicado. Não sou contra automatizar algumas partes, mas tem hora e lugar. Honkai: Star Rail, por exemplo, tem auto-combate pra inimigos comuns e conteúdo de farming, mas nas lutas contra chefes você tem que se envolver. Já em Seven Knights Re:BIRTH, praticamente tudo pode ser feito no piloto automático — só trocar equipamentos e cuidar de equipes.
História e personagens: pouca conexão
Outro ponto que me incomodou foi o personagem-jogador: você não o vê em cena. A intenção foi fazer você se sentir parte do mundo, mas eu acabei me sentindo um observador, mesmo com opções de diálogo. Além disso, os personagens falam pouco dos diálogos escritos na tela, o que deixa a experiência esquisita. Quando liguei o autoplay, tive que correr pra acompanhar as falas que passavam muito rápido, diferente de outros jogos com vozes completas.
Não avancei muito na história porque o ritmo não me prendeu. São poucas falas e logo volta a combates. Se você joga em intervalos curtos, tipo no busão ou entre aulas, pode até funcionar. Mas se curte histórias envolventes para horas a fio, talvez queira procurar outro jogo. E isso pode ser um bom sinal, afinal, minha lista de jogos já é grande demais pra perder tempo com algo que não me fisgou.
Resumo: Seven Knights Re:BIRTH é um RPG action no estilo anime, free-to-play, com visual impressionante. Mas seu foco mobile, sistema automático abrangente e entrega de narrativa não foram pra mim. Por outro lado, pode agradar quem prefere experiências rápidas e menos dedicadas.